2009-11-05

Da manifesta dificuldade em reformar a universidade

Em 5 de Junho passado escrevia-se neste blogue:
«O último piso da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, em Gualtar, Braga, é um local onde por vezes ocorrem fenómenos insólitos. Já aqui reportei o caso duma fuga de água. Desta vez, algo de estranho se passa com a iluminação. Há alguns dias - não tão poucos como isso - que o corredor está parcialmente (des)iluminado. Isto é, aproximadamente metade do corredor possui a iluminação a funcionar normalmente, mas na outra metade reina um intenso bréu, acentuado pela escassa iluminação natural do edifício. Noto particularmente o efeito porque precisamente o meu ganinete se encontra na fronteira entre os dois campos. Não creio que este fenómeno de metade do departamento estar iluminado e a outra metade às escuras tenha qualquer relação com propostas recentes no sentido de cindir o departamento. Tanto mais que não acredito em bruxas, nem tão pouco a decisão sobre a cisão de um departamento é uma variável binária. Mas que as bruxas existem, lá isso existem.»
Pois bem, meus amigos, o que me preocupa no dia de hoje - 5 de Novembro, exactamente cinco meses depois - é que o referido problema de iluminação já atinge três quartos do corredor. Mudam-se os tempos, mudam-se algumas vontades, elegem-se uma infinidade de cargos, designam-se tantos outros. Até o reitor é novo. Mas as lâmpadas fundidas e velhos hábitos permanecem no mesmo lugar.

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