2006-02-27

À ESPERA DA PLAYSTATION 3. Que chatice. Estava a adiar a decisão de escolha entre a XBOX 360º e a nova consola, mas parece que a Sony está a adiar o lançamento da PlayStation 3. O mercado das consolas é deveras interessante. Anda animado e vai aí uma grande guerra. A SEGA já abandonou o mercado há muito; a Nintendo começa a ficar para trás e a procurar nichos de refúgio; e a Microsoft está a morder os calcanhares à Sony, clara líder de mercado mas que deve estar a perder imensa quota. Veremos como ficam os "scores" depois do "game over".

2006-02-25

Desenho e Desejo

REDE2020 JÁ ESTÁ NA BANCA. Já está na banca a Rede2020 de Março-Abril. Para aceder a esta banca digital e obter a publicação basta colocar o seu e-mail no espaço próprio existente aqui no lado direito. Depois é só fazer clique e já está.

mba

2006-02-24

DIFERENÇAS. Elas existem, sempre existiram, e sempre existirão. Por essa razão, o relatório de 2006 sobre a igualdade entre homens e mulheres não revela grandes novidades, ao indicar que "a diferença salarial entre homens e mulheres acentuou-se em Portugal entre 1999 e 2004, contrariando a tendência da maioria dos países da União Europeia, onde o fosso das remunerações entre géneros situou-se numa média de 15%". A questão central é a persistência do sentido dessas diferenças.

2006-02-23

PENHORADO. A notícia matinal da rádio que retive hoje respeita a automóveis penhorados. Logo de manhã, fiquei a saber pela Antena 1 que em 2005 foram penhorados mais de 70000 automóveis, metade dos quais em Lisboa. E não é que agora soube através do DN que a "administração fiscal tem 100 mil casas para penhorar"? Isto a continuar assim, deve seguir-se a mobília.

EMPRESÁRIO ESPACIAL. Não me digam que os empresários portugueses não têm estaleca: "O empresário Mário Ferreira, proprietário da empresa Douro Azul - que ajudou a colocar o Douro nos roteiros turísticos no mundo -, vai ser o primeiro «turista» português no espaço, segundo informa hoje o Correio da Manhã. «Soube da viagem quando no ano passado fui aos EUA ver os meus filhos. Inscrevi-me e paguei na íntegra o embarque», que custou cerca de 168.591 euros, revelou o empresário, que vai ter como companheiros de viagem Philippe Starck, «designer» dos fatos de viagem e da arquitectura do «Spaceport», e os actores Morgan Freeman e Victoria Principal, entre outros."

Desenho e Desejo

2006-02-22

LATINOS. A julgar por notícias frescas, a fúria empresarial espanhola é só num sentido. Essa fúria aliada a alguma pujança económica está a faze-los entrar na ronda das grandes aquisições internacionais. Bons exemplos disso são a aquisição de um operador móvil britânico pela Telefónica, e a compra do Abbey, um banco também ele britânico, por parte do Santander. Acontece, que quem compra também pode vender e, neste caso, a alemã E.ON acaba de lançar uma OPA sobre a espanhola Endesa. No bom estilo latino, o governo espanhol já disse que não gosta da ideia. Enfim, tinhamos já o protecionismo gaules e temos agora uma fúria espanhola muito conservadora.

2006-02-20

CIÊNCIA. A TSF está a dedicar o dia à ciência.

2006-02-17

REDE2020. A Rede2020, uma comunidade de partilha de ideias e recursos de gestão, estratégia e marketing que recebe uma publicação com o mesmo nome associada a Empreender, ultrapassou os 1000 membros. Para conhecer esta publicação poderá extrair vários números na coluna aqui ao lado direito. Para aderir à comunidade poderá enviar um e-mail em branco para Rede2020-subscribe@yahoogroups.com. De seguida receberá um e-mail de confirmação ao qual é suficiente responder também em branco. Alternativamente, basta colocar o seu e-mail no espaço próprio na coluna aqui ao lado direito e fazer clique! Enfim, tudo simples e barato. Só não dá milhões. Entretanto, fique sabendo que o número de Março-Abril da Rede2020 será colocado nas bancas na próxima semana.

Desenho e Desejo

ERRO. Uma das provas aqui em baixo referidas ocorrerá evidentemente em Fevereiro, não em Janeiro como por engano mencionei.

2006-02-16

PROVAS DE DOUTORAMENTO. Provas de doutoramento não são dos eventos mais comuns na academia. Por isso mesmo registo o facto de em poucas semanas se irem realizar três provas públicas em cujos júris participo. Uma em Lisboa, na UTL/ISEG; outra no Porto, na UP/FEP; a última em Braga, na UM/EEG. Só isso justificaria este registo mas na verdade há outros pontos de interesse comuns às teses em questão, desde logo o facto de todas elas colocarem no título o termo desempenho/performance. Haveria muito mais a acrescentar mas o melhor é mesmo assistir às provas e/ou ler as respectivas teses. Para os mais afoitos, aqui ficam os dados das respectivas provas:

"O Desempenho Organizacional numa Perspectiva de Integração dos Distintos Interesses em Competição: Casos do Sector Vitivinícola do Alentejo" de José Afonso Carvoeiras Roberto (UTL/ISEG, 24 de Janeiro, pelas 14:30 no Auditório II)

"O Impacto da Gestão de Fornecedores no Desempenho das Empresas Industriais" de Maria Catarina de Almeida Roseira (UP/FEP, 10 de Março, pelas 15:00 horas)

"Orientação para o Mercado, Aprendizagem Organizacional, Inovação e Performance: O Caso do Cluster da Moda em Portugal" de Manuel Alberto Ramos Maçães (UM/EEG, por marcar)

mba

2006-02-15

O VERDADEIRO VALOR. Belmiro ofereceu 9,5 euros por acção, mas a administração da PT julga que cada acção vale entre 11 e 12 euros. E eu vendo a minha casa por um milhão de contos.

ACADÉMICA DE COIMBRA SEM ENCANTO. Nem sempre Coimbra tem mais encanto: "A Polícia Judiciária descobriu e apreendeu cerca de 200 mil euros em dinheiro no automóvel do presidente da Associação Académica de Coimbra/Organismo Autónomo de Futebol, José Eduardo Simões, em buscas realizadas na semana passada, noticiou hoje o Jornal de Notícias."

2006-02-14

BÉBES COM MERCADO. O mercado para bébes é enorme. Quem o afirma é Debora L. Spar em "The Baby Business: How Money, Science, and Politics Drive the Commerce of Conception". Enfim, nada mais nada menos do que um tema interessante para o dia dos namorados.

Desenho e Desejo

2006-02-10

JORNADA EM ÉVORA III. Este é o resumo do artigo que o Jorge Simões e eu próprio levámos a Évora, às jornadas luso-espanholas de gestão:

"Este artigo discute as actividades de gestão do conhecimento. Assume a gestão do conhecimento como um processo colectivo e interactivo que envolve as seguintes actividades: geração do conhecimento; codificação do conhecimento; e transferência do conhecimento. No âmbito duma pesquisa em curso sobre as actividades de gestão do conhecimento no ensino superior em Portugal, o artigo procede ainda a uma breve caracterização do sector objecto de estudo."

Só falta referir que o artigo se intitula Actividades de Gestão do Conhecimento no Ensino Superior em Portugal.

Desenho e Desejo

2006-02-09

JORNADA EM ÉVORA II. Ao fim de alguns anos de conferências começa-se a ponderar um maior número de factores na escolha das conferências a submeter artigos. A credibilidade científica miníma é uma condição necessária para essa escolha. Neste critério incluem-se coisas tão distintas mas complementares como as àreas e temas cobertos, diversidade e relevância das comunicações, e autores presentes. Mas esta coisa do paradigma já não é suficiente. Com o tempo e experiência são também factores de escolha a cidade/país da conferência, os hoteis disponíveis, gastronomia local e, cada vez mais importante, os custos associados à inscrição, viagem e estadia. Ponderando tudo isto fez sentido participar nas Jornadas Luso-Espanholas de Gestão, realizadas em Évora na primeira semana de Fevereiro. Registe-se, contudo, que relativamente à segunda leva de critérios, o serviço do Hotel da Cartuxa não deixou saudades. Prova-o, por exemplo, o requeijão do pequeno almoço, algo seco. Além da estadia, outro problema recorrente em Évora é o pão. Ao fim de dois dias de migas, açordas, sopas e ensopados, a farinha até nos sai pelos poros. Fica-se literalmente encharcado, não só de pão mas também de encharcadas e outras iguarias conventuais. Enfim, tudo factores não controlados pela organização de que alguns conferencias, ou, neste caso jornaleiros, tendem a abusar.

SAÚDE. Livros com saúde. Matéria de que estamos muito carentes.

mba

2006-02-08

CULTURA. EMPRESARIAL. Muito haveria a dizer sobre o lançamento duma OPA da Sonae sobre a PT. Poderia começar-se desde logo pela "aula de estratégia" dada ontem pelo Paulo, Belmiro e o engenheiro que montou a operação financeira, evento que uma gripe caseira proporcionou visionar em directo ao fim da tarde. Em todo o caso, o mais relevante que Empreender quer assinalar muito positivamente é o facto desta operação ser uma excelente manifestação de que a cultura empresarial em Portugal está a mudar e vai mudar ainda mais. Naturalmente, ao bom jeito portuguesinho, esta cultura só muda com pés de lã e, como é nosso apanágio, com ... a benção do Estado. Se e quando este entender dá-la. A OPA é, enfim, um bom pronúncio de desenvolvimento.

FT. Nem sempre quando se chega ao trabalho se encontram boas notícias como as de hoje. Ao fim de alguns meses de ausência, o Financial Times volta a estar disponível gratuitamente.

2006-02-07

MULTINACIONAIS. O último número da revista Exame (N.º 262, Fevereiro 2006) inclui um artigo intitulado "Multinacionais para que vos quero?" em que a co-autora deste blogue analisa a existência ou não de diferenciais de desempenho entre empresas de base nacional e multinacionais e o impacto da presença destas na economia portuguesa . Nele se conclui que "as melhorias no desempenho médio de um economia dependem da capacidade que as empresas de base nacional têm para absorver eventuais externalidades positivas associadas à presença de empresas estrangeiras" e ainda que os determinantes dos diferenciais de desempenho "não estão associadas a nenhuma nacionalidade em particular nem estão geograficamente delimitadas".

2006-02-06

Pequenos negócios 43
CONCORRÊNCIA

No matter what type of business you own or are planning to start, other companies want your customers. The fact that competition exists means you have tapped into a viable market with customers who want to buy the goods and services you have to sell. That's why other businesses, like yours, want to profit from them. Even if you are trying to sell a new type of product, such as a ground breaking new technology, expect competition. There may be no comparable product on the market, but there's probably something else that fits the market need. Take the photocopier, for instance. It was the first product of its kind but still faced competition. People were already duplicating documents using carbon paper and mimeograph machines. The words "we have no competition" in a business plan indicate to potential investors that a) an entrepreneur hasn't fully examined the realities of the business, and/or b) no market exists for the concept. If you're sure you have a market, you can be sure you have competition. In the short term, understanding -- and describing -- your competition helps you present a stronger case to your business plan readers. In the long term, keeping an eye on your competition keeps you on your toes and helps you build and run a better business. Just as important as knowing your competition is learning from it. Watch what your competitors are doing right and doing wrong. That will show you how to better serve your potential customers and uncover strategic opportunities in the market. Understanding your competition proves you can: Distinguish your company from others Identify factors that will make customers choose your offerings over others Respond to the need that aren't currently being addressed by competitors Figure out what you're up against and be prepared to tackle competitive obstacles to your success.

Fonte: Abrams, Rhonda (2005) Business Plan in a Day. Palo Alto: The Planning Shop, p. 45.

mba

2006-02-04

UM MODELO DE INOVAÇÃO. "Collaborative Entrepreneurship: A Business Model for Continuous Innovation" da autoria Miles, Miles e Snow saído na Organizational Dynamics (35: 1)

2006-02-03

REFLEXÕES DE ÉVORA I. Terminam dentro de momentos em Évora as jornadas luso-espanholas de gestão. Presentemente este encontro é o principal fórum de reunião de académicos a trabalhar em gestão em Portugal. Contribui para isso um historial alargado, uma grande diversidade de temas cobertos e, não menos importante, a dimensão do encontro, factor a que não é alheio o facto do encontro ser de âmbito ibérico. São dois os ascpectos que gostaria aqui de salientar. São aspectos que tinha já observado no encontro de 2005 em Sevilha e que Évora parece vir reforçar. Tratam-se evidentemente de impressões subjectivas que carecem de análise objectiva e válida mas que, em todo o caso, vale a pena partilhar. O primeiro tem a ver com o número de autores de cada comunicação. Numa rápida vista de olhos nos programas de 2005 e 2006 fica a impressão que os artigos assinados por três autores são mais comuns no lado espanhol do que no lado português. A ser verdade, este indicador poderá revelar um índice de produção científica colaborativa mais intensa em Espanha do que em Portugal. Algo que deverá merecer reflexão de todos os autores nas suas estratégias de produção e distribuição científica. Não menos importante, o segundo aspecto que gostaria de realçar tem também a ver com autoria, mas neste caso o envolvimento de autores brasileiros. Naturalmente, por motivos facilmente compreensíveis, a participação de brasileiros neste evento é reduzida. Em todo o caso, em várias dessas observações, vale a pena registar o facto de que essa participação se verifica geralmente em co-autoria com investigadores espanhóis. Conversei já com colegas brasileiros sobre a estranheza que o facto me suscita e a explicação parece simples. Espanha é, neste momento, um destino para investigadores de doutoramento claramente mais atractivo do que Portugal. Apesar da limitação da língua, um brasileiro encontra em Espanha propinas bem mais baixas em universidades que não são piores e em muitos casos são claramente melhores do que as portuguesas. Como se não bastasse, as barreiras administrativas e legais parecem ser bem menores no momento do reconhecimento dos primeiros graus. Ponderando estas duas refelxões que resultam duma observação subjectiva das jornadas luso-espanholas, fica ao critério do leitor fazer outras leituras.
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